quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Protese de silicone 2

Prótese de silicone 2

Continuando com o tema que esta levantando tanta discussão, sob certos aspectos, tratada com leviandade.
Todo governo tem sob sua responsabilidade a análise e acreditação dos alimentos, produtos de uso médico, medicamentos, técnicas de exames, propostas de tratamentos, próteses de todo tipo. No Brasil cabe a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Confiantes os profissionais da saúde se utilizam de todo recurso com a chancela deste órgão.
Também as próteses de mama entram no mercado, somente após sua devida aprovação, incluindo as francesas que hoje tão questionadas.
Na pratica médica a inclusão de silicone para atender as necessidades da mulher e suas mamas esta atrelada a três principais indicações: - reconstrução da mama removida por câncer ou outra patologia; - casos de atrofia severa para fazê-la existir e ainda o desejo de aumentar e elevar.
A finalidade única e primordial da prótese é aumentar o volume mamário.
Nos casos de troca temos alguns critérios que norteiam levando em conta que a prótese incluída não deve dar nenhuma repercussão. Diante de sintomas como ruptura, dor, alteração da forma, enrijecimento é importante a avaliação médica. Outra razão é vontade de trocar por insuficiência de tamanho. No caso de queda da glândula por diante da prótese o recurso é a troca por tamanho maior e ou retirada da pele excedente.
Entretanto não há quadro de urgência mesmo diante da rotura que obriga a troca, mas, sem angustia ou atropelo.
O exame clínico e a ressonância magnética são soberanos com auxilio do ultrasom para o diagnostico de rotura de prótese.
Todas podem romper espontaneamente, por trauma quando submetida a esforço excessivo ou por pancada em acidentes.
As próteses tem resistências muito parecidas tanto que as marcas ora em discussão PIP e ROFIL aparecem nas estatísticas com apenas 1% a mais de possibilidade de rompimento em relação às outras.
Toda fábrica mantém seu laboratório para testar contração, compressão e tração definindo a força necessária para haver a rotura da prótese. Devido a estes cuidados podemos entender que em condições normais as próteses não rompem sem causa externa.
O fato de ser inerte é a grande vantagem do silicone sobre outros materiais já pesquisados, permite ser bem aceito com pouca ou nenhuma reação sem exigir qualquer intervenção cirúrgica ou medicamentosa.
A infecção, apesar de indesejada, pode ocorrer por burla de todo cuidado e prevenção dispensados. Diante desta desventura é obrigatório retirar a prótese atingida, curar o processo e depois de algum tempo recolocar outra, diante deste motivo as fabricas costumam honrar esta troca.
Existem empresas que recomendam um prazo para efetuar a substituição independentemente das condições locais ou gerais.
Pessoalmente, apoiado no espírito da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, recomendamos a troca da prótese apenas quando existem sintomas com comprovação laboratorial do diagnostico ou quando a paciente solicita com finalidade de eliminar, diminuir ou aumentar o volume.
O tamanho ideal é aquele que torna real o volume na região das mamas e mantém equilíbrio entre ela e o tórax que as sustenta. Na minha analise para recomendar um tamanho sugiro ao paciente que busque a merecida harmonia dentro dos conhecimentos propostos por Fibonacci que é muito antiga e orientou artistas como Michelangelo e Da Vinci na produção de suas obras mais admiradas.
Hoje melhorou entre as candidatas o entendimento sobre o tamanho e quase desapareceu a competição de volume que liderou por algum tempo os conceitos de beleza e sensualidade.
Outros estudos clínicos ou de ensaios laboratoriais não evidenciaram relação de causa e efeito entre a presença de silicone incluído e o aparecimento de câncer no local nem a distancia.
Alguns tópicos devem ser observados.
Não há discussão sobre as próteses de silicone não mamárias.
Todos, ainda que em mínimas quantidades, ingerimos silicone que circula no sangue e deposita nos tecidos oriundos das embalagens de alimentos que recebem este material em seu tratamento.
No mundo leigo, realizado por curiosos não médicos nem da área, são injetados grandes volumes de silicone industrial para ganho de formas diferentes das do seu sexo original e nos hospitais eles não aparecem com problemas que possam ser relacionados ao material utilizado.
Todas as portadoras de próteses mamárias que estejam vivendo momentos de dúvida e angustia devem procurar seus médicos e com eles analisar as suas condições.

Protese de silicone 2

Prótese de silicone 2

Continuando com o tema que esta levantando tanta discussão, sob certos aspectos, tratada com leviandade.
Todo governo tem sob sua responsabilidade a análise e acreditação dos alimentos, produtos de uso médico, medicamentos, técnicas de exames, propostas de tratamentos, próteses de todo tipo. No Brasil cabe a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Confiantes os profissionais da saúde se utilizam de todo recurso com a chancela deste órgão.
Também as próteses de mama entram no mercado, somente após sua devida aprovação, incluindo as francesas que hoje tão questionadas.
Na pratica médica a inclusão de silicone para atender as necessidades da mulher e suas mamas esta atrelada a três principais indicações: - reconstrução da mama removida por câncer ou outra patologia; - casos de atrofia severa para fazê-la existir e ainda o desejo de aumentar e elevar.
A finalidade única e primordial da prótese é aumentar o volume mamário.
Nos casos de troca temos alguns critérios que norteiam levando em conta que a prótese incluída não deve dar nenhuma repercussão. Diante de sintomas como ruptura, dor, alteração da forma, enrijecimento é importante a avaliação médica. Outra razão é vontade de trocar por insuficiência de tamanho. No caso de queda da glândula por diante da prótese o recurso é a troca por tamanho maior e ou retirada da pele excedente.
Entretanto não há quadro de urgência mesmo diante da rotura que obriga a troca, mas, sem angustia ou atropelo.
O exame clínico e a ressonância magnética são soberanos com auxilio do ultrasom para o diagnostico de rotura de prótese.
Todas podem romper espontaneamente, por trauma quando submetida a esforço excessivo ou por pancada em acidentes.
As próteses tem resistências muito parecidas tanto que as marcas ora em discussão PIP e ROFIL aparecem nas estatísticas com apenas 1% a mais de possibilidade de rompimento em relação às outras.
Toda fábrica mantém seu laboratório para testar contração, compressão e tração definindo a força necessária para haver a rotura da prótese. Devido a estes cuidados podemos entender que em condições normais as próteses não rompem sem causa externa.
O fato de ser inerte é a grande vantagem do silicone sobre outros materiais já pesquisados, permite ser bem aceito com pouca ou nenhuma reação sem exigir qualquer intervenção cirúrgica ou medicamentosa.
A infecção, apesar de indesejada, pode ocorrer por burla de todo cuidado e prevenção dispensados. Diante desta desventura é obrigatório retirar a prótese atingida, curar o processo e depois de algum tempo recolocar outra, diante deste motivo as fabricas costumam honrar esta troca.
Existem empresas que recomendam um prazo para efetuar a substituição independentemente das condições locais ou gerais.
Pessoalmente, apoiado no espírito da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, recomendamos a troca da prótese apenas quando existem sintomas com comprovação laboratorial do diagnostico ou quando a paciente solicita com finalidade de eliminar, diminuir ou aumentar o volume.
O tamanho ideal é aquele que torna real o volume na região das mamas e mantém equilíbrio entre ela e o tórax que as sustenta. Na minha analise para recomendar um tamanho sugiro ao paciente que busque a merecida harmonia dentro dos conhecimentos propostos por Fibonacci que é muito antiga e orientou artistas como Michelangelo e Da Vinci na produção de suas obras mais admiradas.
Hoje melhorou entre as candidatas o entendimento sobre o tamanho e quase desapareceu a competição de volume que liderou por algum tempo os conceitos de beleza e sensualidade.
Outros estudos clínicos ou de ensaios laboratoriais não evidenciaram relação de causa e efeito entre a presença de silicone incluído e o aparecimento de câncer no local nem a distancia.
Alguns tópicos devem ser observados.
Não há discussão sobre as próteses de silicone não mamárias.
Todos, ainda que em mínimas quantidades, ingerimos silicone que circula no sangue e deposita nos tecidos oriundos das embalagens de alimentos que recebem este material em seu tratamento.
No mundo leigo, realizado por curiosos não médicos nem da área, são injetados grandes volumes de silicone industrial para ganho de formas diferentes das do seu sexo original e nos hospitais eles não aparecem com problemas que possam ser relacionados ao material utilizado.
Todas as portadoras de próteses mamárias que estejam vivendo momentos de dúvida e angustia devem procurar seus médicos e com eles analisar as suas condições.

Protese de silicone

Prótese de silicone

As próteses de silicone para uso em mamas foi criada nos Estados Unidos pelo Dr Ernest Daniel Cronin durante a década de 1960, antes haviam experimentado de tudo para aumentar as mamas até mesmo gordura que era enxertada em bloco, razão pela qual era absorvida e não funcionou.
Contribuiu também para a falta de sucesso nestas pesquisas anteriores o desconhecimento do antibiótico com as conseqüentes infecções.
No final dos anos 60 entrando na década de 70 houve muita mudança na qualidade das próteses mamárias com alterações da estrutura do silicone tanto dos invólucros como daquele que compunha o conteúdo.
A empresa americana Dow Cornning criou o método de sintetizar o silicone, material utilizável em qualquer estado desde líquido até rígido passando pelo mole, gel e flexível, a companhia logrou manter sua descoberta em segredo durante bastante tempo.
Neste momento havia somente ela como produtora de silicone geral e de uso médico, de forma que atendia todo o mundo. Todos faziam as próteses com material da mesma origem. O que diferenciava os montadores eram alguns conceitos sobre dureza e formato das próteses.
Em 1970 chegou ao Brasil do Japão outro tipo de silicone com moléculas mais longas, acompanhado do argumento de serem estáveis e não migrarem, entrou em cena com pouca aceitação pelo custo, mas, induziu a outros produtores a reproduzir as características.
Na fabricação da prótese usam-se moldes torneados em fibra de nylon com diferentes formatos, volume e tamanho estabelecidos, fixados a um pino que mergulhados em silicone são estabilizados em processo de vulcanização. Depois em ambiente rigorosamente estéril são desenluvados os invólucros dos moldes e preenchidos manualmente com silicone. Este silicone que preenche é apresentado em estado gel muito maleável altamente pegajoso com uma característica especial que é chamada de alta coesão. Esta propriedade faz com que as moléculas do conteúdo tenham uma força de fixação entre si que não permite que extravase ou mesmo se espalhe pelo corpo. Antes de 1965 quando rompia o invólucro o gel que preenchia podia e migrava para qualquer área do corpo, hoje esta possibilidade já não existe mais.
Com o atual gel de alta coesão não se tem encontrado migração do silicone em testes dirigidos com uso de mini próteses em ratos.
Externamente a experiência que é feita consiste em provocar com objeto cortante a rotura da parede da prótese que ao ser comprimida permite a saída do gel formando um cogumelo que automaticamente retrai e desfaz a saliência, retornando ao seu leito de origem no momento em que a compressão é desfeita.
O organismo humano reage contra a prótese porque é corpo estranho, como proteção isola do restante do corpo envolvendo com uma cápsula cicatricial e o aceita sem mais reações considerando excluído o material.
No princípio a retração era muito intensa, além de tornar rígida denunciava na pele a sua presença. Neste momento as próteses possuíam as paredes lisas e esta era a razão da contração das cápsulas cicatriciais.
Com o tempo as pesquisas mostraram que invólucros feitos com várias camadas finas diminuíam a intensidade da reação cicatricial. Depois iniciou o conceito das superfícies rugosas chamadas de texturizadas seguindo com as próteses recobertas por poliuretano de uso médico. Com estas últimas as estatísticas mostraram grande redução da hipertrofia da cápsula cicatricial e maior naturalidade nos resultados.
Quanto ao aspecto de ser indutora da formação de câncer ou impedir exames das mamas por imagens modificou.
Os aparelhos de exame como o ultra-som ou a mamagrafia permitem boa avaliação e diagnostico sem que a presença da prótese dificulte ou confunda entre eles a ressonância magnética é muito precisa e confiável.
Após período de muita discussão e suspeitas, estudo realizado nos EEUU analisou durante longo período, 1000 pacientes portadoras de prótese mamária e 1000 pacientes sem qualquer inclusão na mama e a conclusão encontrada revelou condição muito favorável ao implante, pois mostrou 27% a menos de câncer de mama entre aquelas que portavam silicone.
Os sinais de alerta em geral são aumento da consistência da prótese, percepção de nódulos ou dores acompanhadas de manchas vermelhas ou avermelhadas em qualquer tempo de pós-operatório.
O exame clínico é soberano nas decisões em relação aos exames a serem solicitados e tratamento a ser adotado.
Retornaremos com o mesmo assunto.
Rodrigo d´Eça Neves < rodrigodeca@gmail.com>