quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Camarão no Champanhe

Camarão no champanhe
E:mail - rodrigodeca@gmail.com

Para dois ou em grupo você pode fazer vezes de “Chef du Cuisine”.
Não é difícil. Necessita um mínimo de conhecimento, ingredientes, tempo motivação, boa vontade e paciência. A proposta é sofisticada conforme a preparação e o carinho a serem dispensados. Desta forma vamos analisar a proposta. As quantidades serão utilizadas segundo a posição do prato, se for apresentado como entrada, basta dois camarões se for prato principal quatro deles, aumente o número de camarões na proporção que seu tamanho fique menor. Aconselho deixar alguns sobressalentes para eventual apaixonado que deseje “repeteco”, pois fica muito saboroso.
Assim como o vinho cujo sabor não pode encobrir o do alimento servido os temperos não podem encobrir o sabor do motivo do prato servido.

Ingredientes:
Camarão grande (pistola), calda de lagosta ou peixe, 300g por pessoa.
Cebola 1 média ralada para cada quilo de camarão
Alho 2 dentes para cada quilo de camarão
Farinha de trigo colocar aos poucos para dar o ponto ideal
Pimenta do reino – a gosto moída na hora sobre o camarão
Noz moscada - pitadas
Champanhe – 1 a 2 copos em razão da necessidade
Manteiga 1 colher das de sopa para cada quilo de camarão
Sal-pimenta do reino a gosto
Gengibre ralado - a gosto sem exagero (opcional)

Molho – Fogo brando
Derreter a manteiga
Fritar a cebola ate quase dourar
Acrescentar a farinha de trigo, fritar como para molho branco,
Noz moscada 1 pitada,
Gengibre ralado
Dissolver com champanhe mexendo sempre
Água ou caldo de verdura sem sal para completar a diluição

Cozinhar o camarão lagosta ou peixe em pedaços neste molho e servir.




Notas:
Polvilhar moderadamente o camarão, peixe ou lagosta com pimenta do reino e sal.
O molho deve ficar com espessura suave, ainda ralo sem ganhar consistência de mingau. Deve escorrer de uma colher, mas, não espalhar no prato como caldo quando servido. Bater para desfazer os grumos. Não exceder na quantidade de champanhe pois gera gosto de fermentado

Arroz
Cebola 1 média e 1 dente alho finamente picados
Pimentão - finamente picado em cubos 1 fatia
Batata inglesa 1 média ralada
Ervilha- a gosto
Milho – 1 lata
Arroz- 1 xícara das de chá para cada três pessoas
Pimenta do reino, a gosto
açafrão ou cúrcuma – alguns pistilos ou 1 colher das de chá dissolvidos em água morna
Tomate cereja inteiro 1 para cada convidado
Sal a gosto

Esquentar o óleo e fritar a cebola até vidrar, alho, arroz, e juntar milho, ervilha, polvilhar com pimenta do reino moída na hora, cubinhos de pimentão, batata ralada, cobrir tudo com dois dedos de água e juntar o açafrão ou cúrcuma.
Colocar os tomates sobre tudo e cozinhar junto
Cozinhar tudo ao ponto do arroz.
Montagem do prato:
Com tigela ou xícara moldar uma quantidade do arroz enfeitado com o tomate cereja cozido e um ramo verde (cru) fora do centro do prato, dispor os camarões encostados no arroz, cobrir o restante do fundo com o molho sem ocupar as bordas.
Pode também dar asas a criatividade

Como entrada pode ser servida torrada composta por,
Torrar em forno forte:
Fatia de pão salgado
Patê de carne de porco defumado (tipo lingüiça)
Enfeitado com:
Fatias de tomate cereja e folhas de manjericão




Consulte o Blog : “Rodrigo d´Eça Neves; Cirurgia Plástica Dúvidas, Soluções e Humor.”

Barco a vela

Barco a vela

O homem usou os troncos juntos ou separados para boiar, depois aprendeu valer-se do fogo controlado para escavar a arvore e fazer a piroga.
Em razão dos recursos, possibilidades e necessidades foi variando tamanho e formato até chegar numa canoa que tinha desenho e comprimento diferente se usada em lago, rio ou mar.
No começo o barco era impulsionado com paus ou varas, depois com os remos que lhes custava muito alimento para enfrentar o desgaste deste esforço.
Com a escravatura, obrigavam os conquistados a realizarem esta atividade em condições subumanas nas famosas e temidas galés.
Com o tempo foi observado que o vento movia o barco sem necessidade de remar ou facilitava permitindo o uso de maneira mista.
Muito tempo passou, atingindo até a nossa época quando Marconi, inventor que além de criar o radio também desenhou a vela triangular. Antes dele o que se tinha era a vela quadrangular que apenas empurrava o barco e dependia da direção favorável do vento para seguir viagem. Com a vela triangular houve grande avanço, pois permitiu navegar contra o vento.
Os barcos hoje equipados com a vela de Marconi movimentam-se porque verdade ela bloqueia o vento, criando uma área de vácuo na frente do barco, fazendo com que ele seja sugado e viaje quase contra o vento até um ângulo de 30 graus em reação ao eixo da rajada.
A qualidade da vela depende de muitos fatores como, corte e tipo de pano que aliado ao desenho do casco e conhecimento da tripulação é possível navegar em velocidades cada vez maiores.
Durante o período das descobertas as caravelas, equipadas com velas quadradas navegavam apenas com vento em popa, fazendo perder muito tempo na espera dos ventos a favor.
Florianópolis foi um porto seguro onde eles esperavam longo tempo pela temporada de ventos favoráveis que lhes permitisse viajar no rumo da Antártida e cruzar a ponta sul da América. Com o tempo foi descoberto e passou a ser utilizado o estreito de Magalhães que permitia navegar em águas protegidas. Os viajantes enquanto aguardavam, acontecia total integração, eram hospedados nas casas dos nativos, namoravam, casavam ou apenas procriavam. Abasteciam-se de viveres, água, frutas cítricas e madeira. Muitas histórias eram contadas, reais ou criadas, sempre lendárias com intenso tom de aventura coloridas pela exaltação da valentia.
Num momento os barcos mais famosos eram ingleses conhecidos por ”clipper” com três mastros e muitas velas, deles o “Cutty Sark ( 1869)” era exemplo de qualidade e por isso o mais famoso. Em razão da sua velocidade podia fazer maior numero de viagens ao oriente e transportar maior volume de especiarias, seda e outros produtos de grande valor econômico na Europa. Hoje é homenageado com o nome de um uísque e pode ser visitado no porto em Greenwich/Londres.
Com o tempo o barco a vela foi cedendo o seu lugar e a primazia de singrar mares e oceano, para o vapor, tamanho e capacidade dos navios já em aço,
O embalo e a faceta romântica que envolve este tipo de embarcação mantiveram sua construção e avanços voltados para recreio e competição.
O de recreio depende do poder econômico do armador e proprietário que o constrói com muito luxo e recursos.
A competição é o laboratório onde há maior pesquisa na busca de materiais leves e resistentes, mirando melhor rendimento e vitória. Os barcos menores chamados de monotipo, em geral dependem da escora realizada pelo marinheiro condutor que inclina o corpo para fora da borda e faz com seu peso a compensação da pressão do vento exercida sobre as velas.
Tanto no grande, chamado de barco de oceano como no monotipo, os tripulantes trabalham muito para controlar e fazer o barco navegar com velocidade e segurança.
Quando é competição a perícia é muito importante aliada à tática, conhecimento dos ventos, leitura das condições do mar e previsão do clima.
Neste caso o esforço é maior principalmente se for monotipo como aqueles utilizados nas olimpíadas e ou outros campeonatos.
Aquele que olha de fora apenas vê o romantismo sem fazer idéia do trabalho desenvolvido a bordo nem das privações a que se submetem os tripulantes dentro do barco de competição ou até mesmo em simples passeio.