quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Animais e meio ambiente

Animais e meio ambiente. Eco sistema é o grupamento de elementos que compõem um ambiente que abriga um ou mais seres que dele se utilizam e dele dependem para existir ao mesmo tempo em que o mantém.. Quando o uso é racional e a proteção existe o equilíbrio é mantido. Quando um lado deseja aproveitar-se então o desequilíbrio se estabelece. Vamos discorrer sobre os animais, estes não tem os costumes nem as ambições do homem que neste sistema é o predador. Outros predadores como gaviões, águias que se alimentam de aves, micos, sagüis e macacos, não permitem a livre proliferação destes pequenos seres e mantém equilíbrio, da mesma forma as corujas em relação aos ratos. Aliás, onde tem estas aves não há ratos. A barata (único animal que sobreviveu a todas as grandes catástrofes da terra desde a pré-história e ao chinelo) tem seu papel ou como alimento de animais maiores ou transformando os resíduos ao alimentar-se deles. A minhoca sem dúvida é de extrema importância para a terra, pois produz o húmus essencial para manter a vitalidade e produtividade do solo facilita a penetração da água e permite a aeração. O espírito bíblico do uso da terra e seus recursos, é embasado no conceito de atender as necessidades orgânicas de cada um e não o de satisfazer a ganância que a leva à exaustão. O animal que vive por seu instinto não consome mais que as suas necessidades, ele não tem interesse em armazenar quando o meio ambiente lhe é favorável. Também é verdade que não há animal onde ele não encontre comida e abrigo. Quando temos frio intenso sem produção de alimentos então eles armazenam e o mais clássico é o esquilo ou serelepe. Há animais que engordam muito durante a fase farta e depois hibernam consumindo a gordura armazenada. Alias gordura na verdade representa o depósito do excesso de alimento ingerido. Todos os animais engordam pela boca, ou seja, pelo que comem e nenhum engorda pelo vento, ar ou água. A gordura é energia armazenada e o homem consegue alterar a natureza tornando obesos até gatos e cachorros. O equilíbrio da fauna existe na mata virgem, quando ela é modificada, ocorre como o que esta acontecendo nos aparados da serra em nossa região. A título de manter a fauna local original foram soltos dois pumas fêmeas e um macho, também chamados de leão baio e eles proliferaram. E por simples proibição de cativeiro, na ilha de Santa Catarina foram liberados alguns sagüis que não tem predador local e o desequilíbrio se estabeleceu, hoje eles comem ovos e filhotes de passarinhos nos ninhos ou invadem dispensas e rompem sacos de farinha, quebram vidros, etc. Quanto ao leão cada um necessita de 100.000 m² de floresta virgem com flora e fauna originais mantidas e por proliferem hoje não são mais apenas os três. A flora foi alterada pela extensa área de cultivo do pinus estrangeiro. Como há muito tempo foi destruído o equilíbrio do seu eco sistema, não há mais alimento natural, então ele rouba ovelhas, cabritos, bezerros, ganso e outros pequenos animais dentro dos piquetes, junto às casas e sedes de fazendas pondo em risco crianças e até mesmo o adulto. Diante do desequilíbrio hoje já não justifica, mantê-los livres, ainda que muito lindos eles não são essenciais para harmonia do nosso sistema ecológico. Com a proibição da caça, as iraras e as jaguatiricas estão multiplicando e dizimando aves e outros animais como coelhos galinhas, patos, etc, dificultando a sua criação. Não raros os cachorros amanhecem com ferimentos após lutarem com as feras. Entendo que estamos vivendo num sistema desequilibrado com uma parte feroz e poderosa enquanto a outra parece mais romântica no que toca às aves apesar daquelas predadoras que se alimentam de ovos e filhotes como as gralhas e tucanos. A ecologia na verdade é uma ciência que tem visões diferentes diante de cada meio ambiente segundo sua flora e fauna, interferindo no todo e dependendo dele. Necessitam anos de estudo para conhecer cada eco sistema e poder propor sua proteção ou recuperação.

Ecologia

Ecologia A palavra “Ecologia” vem do grego e significa: oikós (casa) e logos (estudo), ou seja, estudo da casa ou mais amplamente, o local onde vivemos. Para os antigos filósofos gregos a vida era estática sem adaptações por isto pouco se detiveram nesta análise. A Linnaeus (1707) é atribuída a iniciação dos estudos que definem a ecologia e foi o primeiro a falar sobre a relação de existência entre o ser e o meio ambiente, Darwin (1859) sofreu dele grande influencia em seu trabalho. Humbolt (1769) descreveu os espaços ecológicos e fez alusão às relações entre as espécies e as áreas onde proliferam. Haeckel e a Warming ao redor de 1866, dividem os autores na referencia de quem iniciou o uso do termo ecologia que é atribuído ao primeiro. A Ecologia estuda as interações entre os organismos e o meio ambiente. Busca estabelecer e definir a melhor condição do ambiente para que os organismos vivos daquele espaço tenham sempre as condições básicas de nascer, crescer, procriar e assim manter a espécie. Todos os seres necessitam de equilíbrio entre eles e o meio que os cerca. Tudo é alterado no meio ambiente quando um ser utiliza a área onde se aloca, o maior exemplo deste efeito são os corais. Pequenos seres produzem formações calcárias para subsistirem ao mesmo tempo em que são alimento para outros que se aproveitam do ambiente para se desenvolverem isto, todavia, é possível apenas enquanto a proliferação de corais se equilibra com a destruição provocada pelos seres hospedeiros o que permite coexistirem em equilíbrio. Quando um ser se intera com o outro e o favorece, estamos diante de uma simbiose, quando o que se utiliza não se integra com o outro e dele se locupleta estamos diante do parasitismo, quando um ser destrói parte do meio ambiente estamos diante do predador e quando um convive utilizando e complementando do outro, estamos diante do comensalismo em que o exemplo mais clássico é a relação entre o tubarão e a rêmora. Nosso índio vivia em grandes áreas com rios e florestas e eram nômades. Alimentavam-se das frutas de uma planta até o fim e mudavam de arvore, tinham vários abrigos em diferentes pontos do espaço que consideravam território da sua tribo e por ele lutavam. Pescavam em segmentos diferentes dos rios, rodavam sem provocar predação e retornavam após a regeneração.. No momento em que se fixaram e passaram a usufruir de uma mesma área, iniciou a interferência derrubando as árvores para poder plantar e colher. Quando o grupo era pequeno a repercussão no local era de baixo impacto. A sociedade deles era comunitarista onde tudo era da comunidade, portanto, de todos. Cada caça obtida ou peixe pescado era motivo de dança e festa onde todos participavam da divisão. No momento em que foi introduzido o mercado de troca, iniciou a conceituação de valor comparativo e despertou o desejo de ter mais que o vizinho e assim a idéia de riqueza e poder. Ao longo do tempo a propriedade estimulou a exploração na busca de riqueza, desta forma cortaram as árvores, quebraram as pedras, furaram o chão na busca de minério, extraíram carvão e o meio ambiente foi modificado com grande prejuízo ecológico que custará caro aos cofres públicos e à natureza que levará muito tempo para recuperar. Nossas estradas bloqueiam, represam ou desviam cursos de água e favorecem as enchentes, as plantações em grande escala exigem agrotóxicos que contaminam os cursos de água e provocam mortandade dos peixes eliminando a vida dos rios. O fato de retirar a vegetação e descobrir os terrenos para o plantio aumenta a erosão que leva terra para o rio que o deixa a água marrom e seu leito lamacento diminuindo a profundidade. A retirada das matas diminui a coleta e fixação da água das chuvas e os rios ficam mais frágeis e desequilibrados, favorecendo maior destruição por ocasião das enxurradas. A utilização sem sombra de dúvidas deve existir com a meta de atender a população, mas, não para benefício individual. Ao mesmo tempo este trabalho de exploração compete à população enquanto ao governo compete pesquisar, estudar, coordenar e orientar as ações do homem, enquanto as proibições não preservam nem educam, apenas estimulam a burla.

Cotas de benefífcios discriminatórios

Cotas de benefício discriminatórias Não sou contra ninguém nem a nada, mas está havendo séria distorção social no país. É cômico neste Brasil, os únicos que têm direitos com as leis menores que a Constituição são os animais e os não brancos. Tem proteção para bicho, outras raças e opções sexuais eventuais. Nos outros países democráticos, todos são iguais, com os mesmos direitos e obrigações. No Brasil não, tem cota para tudo. Aquele que pensa mais, trabalha mais e gera emprego é combatido e criminalizado pelos arautos do bem-estar social desde que não necessitem trabalhar, porque recebem benefícios do Estado, chamados de bolsa. Esta é a razão pela qual não coloco meu nome nestes movimentos de proteção a excepcionalidades. Há negro, por exemplo, que comanda vários setores políticos, sociais e esportivos no mundo inteiro, assim como Pelé, Joaquim Barbosa, Barack Obama. Alcançaram seus espaços e suas posições sem utilizar cotas, mesmo vindo de origens menos favorecidas. Ao mesmo tempo, é grande o número de humanos, adultos e crianças, vagando pelas ruas sem qualquer atenção social, entre eles alguns diplomados, descrentes e sem propósito de viver. Paralelamente os animais. Tem associações de proteção que sobrevivem de verbas públicas, às vezes faltando para atender o bem-estar de crianças, como alimentação e tratamentos. Os outros favorecidos pelas cotas são produto da ausência crônica do Estado naquilo que concerne à educação. Consideramos muito pior e degradante pela mesma ausência o déficit na qualidade e escassez do conteúdo ensinado e exigido. Em Florianópolis, quando terminávamos o segundo grau, apesar das escolas privadas de muito boa qualidade, a melhor e que mais aprovava nos vestibulares era o Instituto Estadual de Educação. Isso já não é a verdade atual. Apenas com a intenção de narrar, sem a de comparar a capacidade individual atual nesta época, os professores sabiam muito de suas matérias e os alunos tinham que atender a todos, fazendo-se aprovar nas provas de cada um. Por consequência, tinham que saber tudo que cada professor sabia e muitos logravam aprovação no concurso sem frequentar cursinho de pré-vestibular. As provas eram dissertativas, o que exigia boa redação, onde em todas o português também reprovava. Em todas os cálculos, erros técnicos ou afirmações aberrantes também reprovavam. Não havia o binário da sorte, onde cada quadradinho para marcar com “X” tem apenas certo/errado e depende da sorte ou do ouvi falar, sem traduzir o real conhecimento. Alguns chegam à faculdade escrevendo osso com “ç” (oço), ou sexo com “quiç” (sequiço). Ao serem reprovados, recorrem ao Conselho Universitário, que os aprova sob a justificativa de que o exame não era de Português. Isso como se a língua oficial da pátria, o atualmente combalido português, fosse um objeto de mero uso secundário, dispensável e não obrigatório no espaço onde a cultura e a ciência são as molas mestras. Hoje, com as cotas, alguns escolhidos são beneficiados, enquanto outras minorias, como imigrantes europeus, orientais ou nórdicos, com passado erudito, necessitam sentar e estudar para conquistar os seus espaços, sem ocupar os lugares dos chamados excluídos, ou seja, abandonados pelo próprio Estado. De onde esta gente vem, todos estão acostumados a utilizar o que lhes oferecem os Estados que, sem dúvida, tem a qualidade mínima necessária para dali extrair um excelente técnico, não necessariamente um diplomado. Foi-me passada a informação de que 10% da população chinesa está envolvida com ciência de todas as áreas, constituindo o corpo de pensadores de sua sociedade. Este número corresponde a praticamente a população brasileira na sua totalidade. Temos, sim, que pensar em geologia, matemática, esporte, lazer, biodiversidade, ecologia, medicina, cibernética, engenharia, sempre olhando seu aproveitamento e conservação. O espírito é igual àquele que se utiliza d´água, deixando passar a que não necessita sem retê-la para seu benefício pessoal e financeiro, para que os outros sejam respeitados em seus direitos que lhes são devidos. Espero que os criadores das cotas sejam capazes de perceber esta realidade e usem outro caminho para seu sucesso eleitoral, ou a sociedade outra vez pagará.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Final de semana com os netos

Final de semana com netos, Sem dúvida nenhuma é uma dádiva divina. No alto da serra do Rio dos Bugres ( serra do mar) próximo à Rancho Queimado, há 35 anos, compramos parte do terreno que havia sido utilizado pelo estado para pagar o trabalho de construção da antiga estrada entre Florianópolis e Lages sobre o trajeto dos tropeiros, hoje leito da BR 282. Esta área fica em região fria com geadas freqüentes, cerca de 850 metros de altura foi entregue ao esposo da irmã da minha bisavó, portanto, meu tio bisavó. Ali estabelecemo-nos com uma casa de madeira que oferece conforto suficiente sem luxo, mas, com muita praticidade. Pouco a pouco plantamos pinheiros dos quais já colhemos pinhões, mantemos pequeno lote de carneiro e uns açudes de tamanhos variados cuja água é oriunda de fontes profundas em quantidade suficiente. No menor mais próximo da casa tem carpa colorida decorativa, nos outros tem algumas carpas capim e tilápias do Nilo. Durante alguns anos tentamos pescar estes peixes para controlar a população sem lograr apanhá-los, agora aprendemos. Eles são manhosos e comem apenas o que fica na superfície e nada do que afunda, então não há chumbo nos nossos anzóis. Como são tratados com ração para peixes, esta passa ser a boa isca assim como também o miolo de pão, minhocas não servem pois são vegetarianos. Como elas furam os barrancos a barragem deve ser protegida com tela de plástico para não ser derrubada. Passamos o final de semana com os netos um de oito anos e outro com 1,6meses, seus pais e tios. Primeiro eles correm muito o mais velho tem olhos e cabelos castanho claro, muito ativo e astucioso seu irmão e loirinho com marotos e expressivos olhos azuis que acompanham sorrisos por vezes debochado apesar da idade. Não fala, mas, seu dedinho dá ordens constantemente definindo bem a sua vontade. Conduzido por intensa curiosidade não dá descanso a ninguém pela sua agilidade parecendo ter mais de duas mãos, alem de todos subestimarem sua força. O cachorro, o galo, ganso, pato, galinha, vaca, bezerro, carneiro, sapo, peixe, mariposa tudo é nova informação e é motivo de andanças seguindo seu dedinho na procura para satisfazê-lo. O mais velho, sem demonstrar ciúme, trama suas próprias artes. Sai sozinho para pescar, leva consigo um arco que o faz juntar varetas para usar como flecha e caniço de fibra que desconhece como utilizar. As tentativas sucessivas de arremesso provocam novelo de nylon e anzol impedindo seu uso. Frustrado o pai deixa verter sua indignação e as longas conversas, tenta mostrar a inconveniência em repetir o desastre alertando para necessidade de aprender antes. Retornando à sua adolescência o pai montou um abrigo de varetas coberto por palha e uma fogueira entre pedras como se fosse um forno. Depois de produtiva pescaria utilizou os recursos da cabaninha para preparar uma carpa de tamanho significativo com 3k de peso que foi assada sobre uma grela em fogo de lenha e gravetos que resultou numa preparação com agradável sabor de defumado, acompanhadas de batata e arroz, suficientes para um farto almoço. O Tio contribuiu com outra de igual tamanho que foi assada no forno do fogão com o cuidado de encher sua barriga com couve manteiga cortada à Juliana para eliminar o sabor de terra comum nestes peixes. As carpas são peixes gordos que devem ser assados afastados da forma ou em churrasqueira onde a gordura possa pingar e a carne fique mais seca. Durante todos os momentos os netos participam e vivenciam as nossas atividades sob vigilância severa para não se queimarem. Esta convivência é muito interessante, pois o neto menor que não convive todo o tempo tarda, mas, não demora a vir pedir colinho para iniciar seu sono o que é altamente compensador. Por outro lado o maior que deseja aparecer pede à noite para jogar dominó e cai no sono no meio da partida por estar cansado ao mesmo tempo que luta contra a sua faceta infantil que o vence no final.

Cotas benefício discriminatório

Cotas benefício discriminatórios. Não sou contra ninguém nem a nada, mas, esta havendo séria distorção social no país. É cômico neste Brasil, os únicos que tem direitos com as leis menores que a constituição, são os animais e os não brancos. Tem proteção para bicho, outras raças e opções sexuais eventuais. Nos outros países democráticos, todos são iguais, com os mesmos direitos e obrigações, no Brasil não, tem cota para tudo. Aquele que pensa mais trabalha mais e gera emprego é combatido e criminalizado pelos arautos do bem estar social desde que não necessitem trabalhar porque recebem benefícios do estado, chamados de bolsa. Esta é a razão pela qual não coloco meu nome nestes movimentos de proteção a excepcionalidades. Há negro, por exemplo, que comanda vários setores políticos, sociais e esportivos no mundo inteiro assim como Pelé, Joaquim Barbosa, Barack Obama, alcançaram seus espaços e suas posições sem utilizar cotas, mesmo vindos de origens menos favorecidas ao mesmo tempo é grande o numero de humanos adultos e crianças vagando pelas ruas sem qualquer atenção social entre eles alguns diplomados descrentes sem propósito de viver. Paralelamente os animais, tem associações de proteção que sobrevivem de verbas públicas as vezes faltando para atender o bem estar de crianças, como alimentação, tratamentos. Os outros favorecidos pelas cotas são produto da ausência crônica do estado naquilo que concerne à educação. Consideramos muito pior e degradante pela mesma ausência, o déficit na qualidade e escassez do conteúdo ensinado e exigido. Em Florianópolis quando terminávamos o segundo grau, apesar das escolas privadas de muito boa qualidade a melhor e que mais aprovava nos vestibulares, era o Instituto Estadual de Educação. Isto já não é a verdade atual. Apenas com a intenção de narrar sem a de comparar com a capacidade individual atual nesta época os professores sabiam muito de suas matérias e os alunos tinham que atender a todos fazendo-se aprovar nas provas de cada um, por conseqüência tinham que saber tudo que cada professor sabia e muitos logravam aprovação no concurso sem freqüentar cursinho de pré vestibular. As provas eram dissertativas, o que exigia boa redação, onde em todas o português também reprovava, em todas os cálculos, erros técnicos ou afirmações aberrantes também reprovavam. Não havia o binário da sorte onde cada quadradinho para marcar com “X” tem apenas certo/errado e depende da sorte ou do ouvi falar sem traduzir o real conhecimento.