quinta-feira, 10 de setembro de 2009

idioma

Mimi e Bebe.
Duas parentas antigas que ja faleceram há anos.
Quando as conheci e tinha condições de avaliar alguma coisa e gravei na memoria alguns fatos interessantes. A Bebe mesmo sem nenhum sintoma ou orientação médica tomava um comprimido de melhoral por dia. Isto porque simplismente lhe parecia saudável e fazia sertir-se melhor. Não sabia e muitos também não que estava a praticar uma especie de prevenção, ainda que lhe pudesse produzir indisposição gástrica que evidentemente não acontecia. Foi uma precurssora do tratamente de hoje com a aspirina. A Mimi, escrevia o português com a ortografia antiga de acto, phósphoro,Sancta Catharina, etc,.. Questionada por nós ela sempre apresentava as mesmas justificativas.
- Estudei muito, foi muito dificil aprender a ler e escrever desta forma. Na idade que estou não vou modificar nada pois teria que aprender tudo de novo.
Pensando bem estou quase aderindo ao seu conceito pois durante anos lutamos com, tem hífen não tem hífen, palavra composta tem acento ou não, o trema se põe apenas em palavra latina e porque não nas indígenas do guaraní, em qual a vai `a´ crase, antes de `que´ tem vírgula, o `e´ substitui a vírgula, porque o ponto e virgula etc.
Não me vejo reacionário, mas, no comodismo do "isto eu já sei" por que voltar a ter dúvidas?