sábado, 10 de novembro de 2018

Ministro Moro


Ministro Moro
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Moro disse sim!
Mas, não devia!
Ele é símbolo na lava jato não em ministério.
Lá ele terá mais poderes e menor visibilidade nacional e internacional.
Lá entra a política em cena, isto roubará muito da sua liberdade de decisões.
Não caberá interferir nos atos de seu substituto.
Devia ficar mesmo que esteja cansado. Como cirurgião nunca saio antes de acabar a cirurgia.
Ele não tem substituto. Pode até ter outro juiz com competência técnica, mas, não com a sua figura.
Recebeu honrarias por todo o mundo, não as teria como ministro.
Esta é a única falha sua. Com a lava jato terminada e os réus punidos, aí sim era o momento para esta migração.
Eu lastimo pelo Brasil esta decisão.
"Bolsonaro anuncia Moro no 'superministério' da Justiça
O destaque do dia é o convite aceito pelo juiz Sergio Moro para assumir o Ministério da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Moro conversou com Bolsonaro na manhã desta quinta no Rio, na casa do capitão reformado, na Barra da Tijuca. O magistrado é o quinto ministro confirmado pelo presidente eleito. Em nota, o futuro ministro declarou: "Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão"."
É uma preocupação que tenho pois Moro é a maior expressão jurídica do Brasil, reconhecido no exterior.
Alheio à política tinha ampla liberdade de ação em cada caso analisado, julgado e condenado na Lava-Jato.
Continua a maior expressão nacional, mas, como ministro deve submeter-se como auxiliar ao recomendado pelo presidente. Não tenho dúvida que ele deve ter recebido o apoio inconteste às suas futuras posições. Neste momento é que me preocupa a existência da política, tentando interferir. Ainda a sua grandeza e indubitáveis exigências, limitarão ao gabinete da presidência, diante da mudança radical em sua vida para atender o convite, impedindo qualquer ilação no sentido de demissão diante de um desacordo.
A juíza Hardt é independente, rígida, competente, poderia até ser a ministra.
Confiando na inteligência de ambos, espero que o Brasil se beneficie e que tudo siga na mesma grandeza como evoluiu até agora. Mas, ainda me preocupa este viés, ainda que de menor em importância.
Por outro lado, os partidos com culpa e com grande número de membros incluídos na lava-jato estão se movimentando para impedir que ele assuma o ministério, com alegações e sofismas que seguramente não ganharão corpo, correndo o único risco de passar pelo Supremo Tribunal Federal e Corregedoria Federal de onde nunca se sabe o que pode ocorrer. Principalmente porque há ministros do Supremo comprometidos com a corrupção que poderão sofrer nas mãos do futuro ministro.


Estado e política


Estado e política
Marco Tulio Cicero (106–43 a.C.; em latimMarcus Tullius Cicero, foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da gens Túlia da República Romana eleito cônsul em 63 a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero nasceu numa rica família municipal de Roma de ordem equestre e foi um dos maiores oradores e escritores em prosa da Roma Antiga.[1][2]
“O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser resposta, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada e a ajuda outros países deve ser eliminada para que Roma não vá à falência.
As pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez de viver às custas do Estado”.
O socialismo do PT previa uma casta vivendo às custas do estado sem trabalhar, portanto, sem produzir apenas se valendo do produto interno bruto e da coleta de impostos.
A política existe desde que o homem se agrupou. E em nenhum momento as situações e as verdades mudaram. São iguais embora tenham muitas vezes “milagreiros que destroem tudo” passando à responsabilidade do povo a obrigação da correção de sua incapacidade ou má fé”.
Zena, futuro governador de Minas Gerais descobriu que o seu instituto de previdência socorria a 400 membros do PT não eleitos locais e de outros estados, recebiam uma bolsa 10.000,00 e estavam levando a entidade à falência.
Seguramente encontraremos em outras áreas do país exemplos como o citado.
Platão que discutia e indicava a republica como estrutura de governo, não aceitava a democracia como a ideal porque muita gente mandava, devendo ter apenas um governante. Para ele com poderes de um monarca não absoluto, sem as características de um ditador.
No nosso sistema mandam presidente, ministros, deputados senadores e ministros da justiça.
Todos entrelaçados numa rede intensamente construída sobre a corrupção. Aparelhamento que atinge cargos desde o gari até o presidente da república. Todos de rabos entrelaçados na culpa do uso pessoal do erário, dos bens (empresas) estatais, das empresas privadas praticantes do suborno e assim beneficiadas pelo estado, do controle da mídia e da doutrinação universitária.
Esta era a visão da desonestidade prevista por Platão, seguramente observada a sua volta, cada cidade tinha sua forma de governo onde as organizadas progrediam e as outras não.
Isto interferia na capacidade militar que permitia novas conquistas ou derrotas.
Vejo encaixados nesta proposta platônica os estados com monarquia parlamentarista onde os monarcas catalisam o estado como moderadores, sem governá-lo, esta atividade cabe aos parlamentos. Os monarcas sobrevivem do estado, nascem e são preparados para a função de estadistas.