quarta-feira, 28 de março de 2012

O vinho

O Vinho

É citado desde que a humanidade iniciou seu registro nas mais variadas manifestações de comunicação pela tradição oral, por imagem ou escrita nas cavernas, placas de cerâmica com a escrita cuneiforme, papiros e papeis.
Europa, norte da África e Oriente Médio foram os locais onde se encontrou maior numero de informações da antiguidade.
Nas cavernas da Roque Saint Christopher, localizada na região do Perigord, interior da França, próximo à Limoges, onde foram encontrados restos ósseos e a mandíbula do homem de Cro Magnon ( viveu a 55.500 anos) troglodita pré histórico, lá também estavam as sementes de uva próximo aos toscos fogões, local das fogueiras.
Na Bíblia muitas são as citações onde o vinho é figura central como na embriaguez de Noé ou figura central no milagre das bodas de Canaã.
Na representação da Santa Ceia, enguia, pão e vinho são elementos de composição sobre a mesa.
Os rituais católicos tem no vinho e no pão, os componentes centrais para desenvolvimento do dogma da transformação em sangue e corpo de Cristo da eucaristia.
Entre gregos e romanos existiam deuses responsáveis pela uva e vinho que comandavam as suas festas. Com este culto ao vinho sendo difundindo entre os povos sua atenção voltou-se para a qualidade e melhoria de sua produção. Este envolvimento gerou muitos conhecimentos a ponto de atingir nível de ciência representada pela enologia, estudada em faculdade de alimentos ou farmácia na sua divisão de fermentados.
Tem vinhos mais ou menos ácidos, de corpo diferente, cores mais ou menos intensas diferenciando uvas e seus vinhos entre si.
Fenícios disputa a primazia da descoberta do vidro que foi acidental e remonta a 4000 anos AC com o Egito em 1400 anos AC iniciou a soprar o vidro e produzir várias formas de objetos ocos.
Os envases em todas as suas formas imaginadas foram idealizados para guardar líquidos, gases, líquidos gasosos, sólidos, pastas, farinhas e géis.
Seu formato é projetado segundo a proposta de uso.
No tema do vinho temos as concepções mais variadas como garrafa, copo, cálice, taça, decantador, jarras, etc.
Os cálices devem ser sempre transparentes com formas e tamanhos diferentes segundo o vinho em uso para ressaltar os predicados a serem apreciados. Desta forma para o vinho tinto a taça deve ser grande, bojuda com boca estreita para permitir o exame da cor, limpidez, brilho, efeito do liquido quando escorre na parede do copo, odor e sabor.
Os vinhos, branco e rose, podem usar o mesmo cálice que são menores e mais abertos, buscam-se com eles como no tinto as características particulares para cada tipo da bebida.
Para os espumantes os cálices são transparentes, delicados de parede fina, longos para melhor visualizar as bolhas que nascem no fundo e sobem alegres e agitadas. Devem ser lisos, sem pinturas ou cor, pequenos para não aquecer e evitar que percam sua capacidade de dar e gerar o máximo prazer que tem em si. Quanto mais duradoras e fartas, com salpico no nariz, melhor o vinho.
As bolhas quando tocam a língua devem dar fisgadas e quanto maior for o numero e a intensidade, melhor o champanhe e recebem o nome de agulhas.
As garrafas se dividem em gargalo, corpo e base de apoio.
Geralmente são de cor verde escura, pois a luz faz muito mal para qualquer vinho.
O gargalo será mais longo em vinhos de melhor qualidade, pois permite receber rolha longa (de 5 a 7cm) e mais curto naqueles de menor requinte com rolha pequena.
O corpo da garrafa varia entre cilíndrico na maioria e cônico como no espumante e no pinot noir.
A sua base é mais afundada nos vinhos de qualidade elevada e plana nos menos pretendentes.
Desta forma ao escolher seu vinho olhe o gargalo longo e ponha o dedo para sentir a profundidade da base quanto mais côncava melhor.
O decantador tem corpo bojudo e amplo, para permitir o deposito da borra e servir o vinho claro e limpo. A borra não invalida o vinho, pois é uma bebida que tem vida e apura seus predicados com o tempo. Sem condições especiais de repouso devem ser consumidos em três anos.

6 Congresso Brasileiro de Residentes de Cirurgia Plástica

6º Congresso Brasileiro de Residentes de Cirurgia Plástica.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é a ramificação da especialidade reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB) e a única com atividade estética referendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Em Santa Catarina dirigimos o único serviço credenciado MEC e SBCP com sede no Hospital Universitário Prof Polydoro Ernani São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina.
Todo candidato ao curso de pós-graduação “latu sensu” em cirurgia plástica é muito exigido. Inicia com o concurso para ingressar em um serviço credenciado pelo MEC e SBCP/AMB.
Estes concursos diferem quando realizados em serviço duplamente credenciado que deve obediência aos órgãos credores e se torna obrigado a seguir a legislação que é rígida enquanto que os serviços credenciados somente pela SBCP têm maior liberdade na avaliação dos seus candidatos.
O MEC determina que as atividades didáticas das residências médicas iniciem no dia 1º de março de cada ano.
Há 6 anos a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, promove o encontro de todos os serviços credenciados e realiza o Congresso Brasileiro de Residentes de Cirurgia Plástica para provocar encontro científico e avaliar seus alunos e seus serviços.
Neste ano nos dias 1 e 2 de março aconteceu em São Paulo o 6º Congresso Brasileiro de Residentes de Cirurgia Plástica cumprindo programa de múltiplas atividades avaliadoras e científicas divididas em duas linhas de ação conforme o grau de evolução do residente, se no curso ou com ele concluído.
Parece incongruente, mas, todos fazem provas incluindo os que acabaram de ingressar que já são recebidos com uma prova de múltipla escolha sobre cirurgia plástica. Aqueles que migram para segundo ano também fazem a mesma prova, o diferencial de aprendizado resultante destas provas permite avaliar a capacidade dos alunos. Este comparativo avalia entre o candidato iniciante e o de segundo ano que também é comparado com o seu desempenho no ano anterior. Os de terceiro ano são submetidos à prova mais evoluída. Indiretamente esta demonstração crescente de conhecimentos avalia a capacidade e a qualifica os serviços credenciados para função de ensino. Se o curso tem aluno reprovado por três anos seguidos o déficit é dele e o serviço será reciclado ou sua credencial será cassada.
Além destas ações de avaliação existem as sessões científicas com apresentação de trabalhos elaborados em cada serviço e apresentados por seus discípulos.
Nas mesas diretivas temos os moderadores que criticam os trabalhos em todos os seus aspectos, qualidade e ordenação das fotografias, textos, postura do apresentador, qualidade do português utilizado e desenvoltura na forma global do trabalho. A eles cabe ainda questionar ou permitir participação e debate com a platéia.
É neste momento que aparecem as grandes novidades ou maneira diversa de ver e resolver a mesma dificuldade.
As idéias inéditas constituem as novidades esperadas que serão debatidas, aceitas, consagradas ou rejeitadas sem demérito para o autor.
Os trabalhos são analisados por um grupo experiente que define o de melhor qualidade e confere prêmios para primeiro, segundo e terceiro classificados.
Por último os médicos que acabaram o curso de pós-graduação são submetidos a uma prova teórica onde 50 questões abrangem todas as áreas de atuação da cirurgia plástica cuja nota mínima é 7 obedecendo a curva de Gauss que é progressiva e proporcional.
Os aprovados nesta fase ganham o direito de serem examinados em prova prática.
Superadas estas fases ganha o direito legal a anunciar que é especialista, uma vez que sem cruzar por estes meandros o médico não pode anunciar-se especialista em nenhuma área.
Controlam esta evolução o MEC através da Comissão Nacional de Residência Medica ( COREME) que delega à AMB a outorga dos diplomas após apreciação pela sua federada, no nosso caso a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Quando de posse do diploma o médico necessita levá-lo ao Conselho Regional de Medicina ( CRM) do seu estado para que se processe o registro que reconhece e endossa o documento liberando o anuncio da condição de especialista.
Com as novas determinações do Conselho Federal de Medicina, (Resol. CFM 1974/2011 ) todo médico que faz anúncio como especialista é obrigado a imprimir em seu papeis pessoais e do seu consultório o número do Registro de Qualificação de Especialista ( RQE) além do número do CRM.
Se não o tiver não pode anunciar e se forjar estará incurso no crime de falsidade ideológica.
Louvamos a atual situação onde os órgãos superiores entregaram às associações interessadas a responsabilidade da emissão do título de especialista.