domingo, 5 de junho de 2016



Porque o Temer e as pichações?

Tenho visto escrito aqui e em fotos de outras cidades, pichações em locais dos mais inconvenientes, o lema ou grito de guerra,  “Fora Temer”.
Ainda que sejam desejos de grupos, as cidades, seus monumentos, torres de sinalização, viadutos, paredes amplas como se telas fossem, pedras imaculadas há séculos ali paradas apenas adornando os locais, recebe a inscrição de “Fora Temmer”, “Golpe não”, com letras demonstrando habilidade precária na arte gráfica.
Ou por ser uma ação clandestina e criminosa, são obrigados a fazê-la de maneira rápida para não serem flagrados na sua militância.
Nenhuma cidade tem a culpa para ser agredida com toda esta imundice que apenas traduzem situações de raro egoísmo que força a população a conviver com este desagradável panorama.
Analisando o Brasil podemos entender que uma facção da sociedade oscila seu comportamento individual e em grupo, visando interesses individuais e a sociedade é que termina prejudicada.
No caso em questão uma agremiação política na busca da vitória convida um membro representativo de outra agremiação para formar a parceria vitoriosa.
Tivemos um período de governo que se completou sem que o imediato tivesse exercido seu papel de colaborador.  O mesmo personagem é outra vez convidado e eleito. Ao final de mãos dadas comemoram a vitória para presidente e vice-presidente, depois o segundo é mantido em estado de letargia sem receber incumbência que justifique sua união. Mais tarde em nota de esclarecimento à nação, o vice-presidente deixa vir a público uma carta na qual ele se declara independente politicamente sem compromisso com aquele acordo desenvolvido no período eleitoral.
 O governo acusado de cometer atos considerados indevidos que contrariam leis, constituindo crime administrativo é investigado e seu afastamento é recomendado.
Em razão disto é iniciado e conduzido um processo político/ constitucional de impedimento e afastamento da presidente da republica, em função do que determinam nossa carta magna e o ritual deste processo e a presidente é afastada.
Provisoriamente assume o poder seu vice-presidente que ironicamente foi eleito com os votos dos correligionários do partido político da presidente.
Com mandato provisório, rapidamente tem que montar sua equipe de governo, até que o julgamento final confirme ou não este afastamento.
Agora os supostamente inconformados são os autores das inscrições que em lugares impróprios lambuzam a cidade, com manifestações contrarias ao presidente em exercício que eles mesmos elegeram, numa clara confissão que pouco se importam com os bens públicos para os quais todos contribuímos com nossos impostos.