terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bolinho de chuva de massa de panqueca

Bolinho de chuva
Não havia casa ou família que não tivesse uma receita de bolinhos para fritar numa tarde de chuva.
Acredito que isto esteja ficando cada vez mais difícil, pois as cidades estão crescendo e noventa por cento das pessoas já necessita de condução para ir a algum lugar e não é mais possível visitar o vizinho da rua nem do apartamento ao lado pois já não se conhecem ou não desejam estas intimidades. Certas famílias estão semi desmanteladas e o núcleo básico da sociedade esta carente. Em casa, cada qual se isola diante de um eletrônico fica tão distante que chega a se comunicar através de mensagens pelo email.
Aquela educação básica com conceitos do certo e errado está sendo substituída pelo comando dos interesses individuais onde o que mais vale é levar vantagens pessoais que considera a ética como sinônimo de incompetência ou tolice.
Aquela boa educação onde o mais moço respeitava o mais velho e lhe estendia as mãos diante da necessidade e não deixava de cumprimentar os colegas de trabalho, desapareceu. Utilizam a palavra, senhor, apenas nos momentos de repreensão ou crítica com cinismo e não no dia a dia como deviam.
Assistimos estas constatações com medo, pois é terreno propício para a introdução de novos conceitos sociais e políticos, onde reina desestímulo, apatia, ausência de credo, que desmontam o comportamento comunitário uniforme que mantém as instituições.
Podemos observar que cidades existem com poder aquisitivo que permitiram a desintegração de seus times de futebol simplesmente pela falta de entusiasmo e espírito coletivo e ausência de líder em formação ou platéia para ele.
Apesar dos pensamentos anteriores o espírito de reunir a família, pelo menos em torno da mesa, nos faz trazer uma receita fácil e muito interessante.
Pode ser doce ou salgada bastando dosar o açúcar ou o sal sem outro ingrediente.
Recebe bem banana batida junto com os ingredientes ou outro como queijo parmesão ou ricota fresca ou curtida e defumada farelo de lingüiça, carne moída frutos do mar, etc.
A criatividade permite atender as curiosidades e vontades.
Bolinho de massa de panqueca
Farinha de trigo --------------------- quanto seja necessário
Ovos- -------------------------------------3 unid
Óleo --------------------------------------1 colher das de sopa
Açúcar - --------------------------------- 1 colher das de chá
Sal -----------------------------------------a gosto
Leite -------------------------------------- 2 copo tipo americano
Fermento químico ------------------- 1 colher da de café para cada ovo
Quando com camarão-
Pimenta do reino --------------------- povilhar sobre os camarões
Alho,-------------------------------------- 1 dente grande
pimentão, gengibre. ----------------- pedaços sem exagero
Camarão, ------------------------------- ½ quilo

No liquidificador:
Colocar três ovos (clara e gema, abrir antes em local diferente para não perder a massa se estiver estragado),
Fio de óleo (Azeite de oliva de preferência),
Fermento 1 colher rasa das de chá para cada ovo
Pequena colher de açúcar (para melhorar a liga da massa), Sal e pimenta do reino a gosto, alho 1 dente grande, pimentão.pedaços, gengibre pequeno pedaço, camarão 1 xícara de chá, leite dois copos e a farinha de trigo é adicionado pouco a pouco, até desaparecer o buraco que se forma no centro do conteúdo do liquidificador em movimento.
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Untar uma forma (de suflê grande ou individual) com manteiga, enfeitar com camarões inteiros (é facultativo em formas grandes adornar com tiras de pimentão) levar ao forno pré- aquecido e assar até que o palito introduzido, saia seco.
Como falamos é simples e permite toda fantasia que não produza muita água e altere as relações com o trigo, situação que não possibilita assar nem crescer. O ponto da massa apresentado como o desaparecimento do olho no centro do liquidificador enquanto em movimento, demonstra esta relação com a umidade que se alcança colocando paulatinamente a farinha.
O ponto para considerar assado é o mesmo de todos os bolos, ou seja, crescido, dourado e seco quando conferido com um palito.
Não desejamos chuvas para que a receita seja experimentada, recomendamos para o lanche da tarde de qualquer dia, ela aproxima a família, alegra amigos ou cativa novos.
Necessitamos recriar a família como ela deve ser, integrada e participativa.