Pescoço
O pescoço é o segmento do corpo que apresenta grande mobilidade permitindo a rotação da cabeça em relação ao corpo.
Claro que segundo sua posição na escala zoológica e forma de vida de cada animal é determinado o formato e a existência ou não do pescoço.
Em algumas espécies, defesa, caça e alimentação, são desenvolvidas de tal maneira que dispensam o pescoço como no caso dos crocodilos, jacarés, lagartixas, peixes e certos insetos. Outros representam ser totalmente pescoço, como as cobras, enguias, vermes e minhocas ou depender muito deles como a girafa. Algumas aves logram rodar a cabeça para trás como as corujas, mas, com o homem não é assim, no máximo gira 180º sobre os ombros somando os movimentos para esquerda e para a direita. Os movimentos anterior e posterior são limitados pelo tórax. Movimentos próprios dos olhos e o ângulo de visão completam a nossa visão quase total da circunferência apesar de haver um espaço cego nas costas que para ver obriga girar o corpo.
Analisando o contorno do pescoço temos que dividir em quatro quadrantes em que os laterais são de superfícies semelhantes e diferentes o anterior e posterior. Em vista posterior encontramos um cilindro limitado pelo crânio coberto por pelo na parte alta e apenas pele na parte inferior com um sulco vertical no meio correspondendo às vértebras em suas projeções posteriores chamadas de processo espinhoso e ladeadas pela musculatura para-vertebral conhecido como nuca ou popularmente de cangote.
O segmento anterior é limitado acima pelo queixo (mento) e parte do bordo da mandíbula e abaixo pela junção das clavículas com o osso esterno que formam uma fosseta chamada fúrcula.
Tem no meio um sulco transversal paralelo ao trajeto da mandíbula que cruza o pescoço sobre o osso hióide limitando a sua porção horizontal que ocupa a parte alta e o Pomo de Adão que incorpora a fração vertical.
Lateralmente a ela podemos definir duas faixas salientes que ascendem inclinadas da clavícula até atrás das orelhas e correspondem aos músculos estenocleidomastoideos.
Ao engordar ocorre o apagamento do ângulo e aparece a famosa papada. Cobrindo estas estruturas há o platisma, músculo laminar que ocupa toda faixa antero-lateral do pescoço e que cai pendurado ao envelhecer formando duas bandas (pregas) verticais separadas que atinge do mento à fúrcula alem da papada.
Somente a cirurgia resolve estes problemas quando já estão instalados.
O tempo e a flacidez da pele são inexoráveis e aparecem as quedas de segmentos da face e rugas. Para tratar e reverter este quadro é necessário uma incisão que circunde a orelha e permita tratar o pescoço e a face. A intervenção a ser realizada deve melhorar o aspecto da pele, elevar as estruturas profundas da face e produzir o rejuvenescimento sem provocar estigmas deixando a pessoa operada com aspecto de bem dormida e não sem costeleta com o rosto esticado e a boca longa.
Para manter esta naturalidade o candidato não pode solicitar a remoção total das rugosidades, pois cairia na condição do artificialismo. A cirurgia deve exaltar os traços de beleza próprios do paciente sem modificar a sua fisionomia nem as expressões da mímica. Com relação à testa que antes exigia cirurgia com incisões no couro cabeludo e perda de cabelos, hoje os cirurgiões do mundo estão utilizando injeções de preenchimento e ou bloqueio muscular como a toxina botulínica.
Os músculos faciais atuam em antagonismo, isto é, um levanta e outro abaixa. Ao injetar o medicamento podemos bloquear total ou parcialmente um músculo enquanto o outro age e permite elevar, por exemplo, sobrancelha, canto da boca ou apagar as rugas da glabela e canto externo das pálpebras.
Nos grandes sulcos a injeção de ácido Hyaluronico produz excelentes benefícios com a vantagem do resultado não ser definitivo, mas, duradouro atingindo cerca de dois anos. O PMMA que é definitivo, quando utilizado em quantidade maior ou mal orientada pode produzir desastres sem correção que aparecem até 4 anos após. Estes materiais como, toxina botulínica que paralisa músculo, ácido hyalurônico e PMMA que preenchem sulcos ou fazem volume, devem ser aplicados por médico em razão das particularidades da droga e da anatomia da região cujo profundo conhecimento é indispensável.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário