quinta-feira, 29 de maio de 2014

Bicicleta
Do latim “bi” significa dois, do grego “kiklos”, que são rodas, do Frances “bicyclette”, que o inglês reduziu para “bicycle” e o espanhol/português denominaram como “bicicleta”.
Relatos históricos fazem citações a um inventor chinês que viveu há 2.500 anos, que criou um aparelho com duas rodas para se locomover. Leonardo da Vinci (1490) criou um veículo de duas rodas para facilitar a locomoção individual.
O celerífero do Conde de Sivrac (1870) consistia uma viga de madeira interligando duas rodas, selim e apoio para as mãos, impulsionado com os pés.
Von Drais criou o sistema de guidão móvel e freio rudimentar que lhe permitia dirigir e parar.
Em 1818, este invento foi patenteado e em 1829 houve a primeira competição. Apenas em 1855 Ernest Michaux inventa o pedal ligado à roda dianteira com duas rodas traseiras, que recebeu o nome de velocípede, depois triciclo.
Com o invento proliferando, Paris, em 1862, criou as primeiras vias específicas para não interferir no trânsito das carruagens e vice-versa. Nesta época, Pierre Lallement instalou um novo sistema fixado no cubo da roda dianteira, criando a primeira bicicleta propriamente dita.
Estrutura em cano de aço, depois metais mais leves e agora a fibra de carbono, cada vez mais resistentes e praticamente sem peso. Introduziram as engrenagens simples, seguiram as múltiplas cambiáveis que mudam as suas relações, deixando o pedalar mais leve e eficiente. As cidades podem ser organizadas em anéis contornando o centro em diferentes distâncias. No centro nada circula, além de pedestres e socorro; na segunda faixa transitam os veículos coletivos, como ônibus, trem ou metrô de superfície, que levam os passageiros que desejem este destino e tenham deixado seu veículo estacionado no anel anterior. Nos anéis periféricos transitam os veículos grandes de carga rodoviária. Quando se vive em uma comunidade, tudo é para todos e todos têm as mesmas obrigações com os outros e com o todo. 
A nosso ver, uma cidade como Florianópolis deve organizar seu uso e desenvolver vias especiais, estacionamentos específicos e as organizações maiores necessitam, em suas instalações, de vestiários com banho para seus funcionários. Ganhará a cidade, com as inegáveis vantagens do exercício físico, que proporciona maior saúde e elegância entre seus usuários.
A bicicleta e agora também o skate devem ser utilizados dentro de uma ordem, de maneira a não interferir no trânsito motorizado, que tem outra característica.

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