quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ecologia

Ecologia A palavra “Ecologia” vem do grego e significa: oikós (casa) e logos (estudo), ou seja, estudo da casa ou mais amplamente, o local onde vivemos. Para os antigos filósofos gregos a vida era estática sem adaptações por isto pouco se detiveram nesta análise. A Linnaeus (1707) é atribuída a iniciação dos estudos que definem a ecologia e foi o primeiro a falar sobre a relação de existência entre o ser e o meio ambiente, Darwin (1859) sofreu dele grande influencia em seu trabalho. Humbolt (1769) descreveu os espaços ecológicos e fez alusão às relações entre as espécies e as áreas onde proliferam. Haeckel e a Warming ao redor de 1866, dividem os autores na referencia de quem iniciou o uso do termo ecologia que é atribuído ao primeiro. A Ecologia estuda as interações entre os organismos e o meio ambiente. Busca estabelecer e definir a melhor condição do ambiente para que os organismos vivos daquele espaço tenham sempre as condições básicas de nascer, crescer, procriar e assim manter a espécie. Todos os seres necessitam de equilíbrio entre eles e o meio que os cerca. Tudo é alterado no meio ambiente quando um ser utiliza a área onde se aloca, o maior exemplo deste efeito são os corais. Pequenos seres produzem formações calcárias para subsistirem ao mesmo tempo em que são alimento para outros que se aproveitam do ambiente para se desenvolverem isto, todavia, é possível apenas enquanto a proliferação de corais se equilibra com a destruição provocada pelos seres hospedeiros o que permite coexistirem em equilíbrio. Quando um ser se intera com o outro e o favorece, estamos diante de uma simbiose, quando o que se utiliza não se integra com o outro e dele se locupleta estamos diante do parasitismo, quando um ser destrói parte do meio ambiente estamos diante do predador e quando um convive utilizando e complementando do outro, estamos diante do comensalismo em que o exemplo mais clássico é a relação entre o tubarão e a rêmora. Nosso índio vivia em grandes áreas com rios e florestas e eram nômades. Alimentavam-se das frutas de uma planta até o fim e mudavam de arvore, tinham vários abrigos em diferentes pontos do espaço que consideravam território da sua tribo e por ele lutavam. Pescavam em segmentos diferentes dos rios, rodavam sem provocar predação e retornavam após a regeneração.. No momento em que se fixaram e passaram a usufruir de uma mesma área, iniciou a interferência derrubando as árvores para poder plantar e colher. Quando o grupo era pequeno a repercussão no local era de baixo impacto. A sociedade deles era comunitarista onde tudo era da comunidade, portanto, de todos. Cada caça obtida ou peixe pescado era motivo de dança e festa onde todos participavam da divisão. No momento em que foi introduzido o mercado de troca, iniciou a conceituação de valor comparativo e despertou o desejo de ter mais que o vizinho e assim a idéia de riqueza e poder. Ao longo do tempo a propriedade estimulou a exploração na busca de riqueza, desta forma cortaram as árvores, quebraram as pedras, furaram o chão na busca de minério, extraíram carvão e o meio ambiente foi modificado com grande prejuízo ecológico que custará caro aos cofres públicos e à natureza que levará muito tempo para recuperar. Nossas estradas bloqueiam, represam ou desviam cursos de água e favorecem as enchentes, as plantações em grande escala exigem agrotóxicos que contaminam os cursos de água e provocam mortandade dos peixes eliminando a vida dos rios. O fato de retirar a vegetação e descobrir os terrenos para o plantio aumenta a erosão que leva terra para o rio que o deixa a água marrom e seu leito lamacento diminuindo a profundidade. A retirada das matas diminui a coleta e fixação da água das chuvas e os rios ficam mais frágeis e desequilibrados, favorecendo maior destruição por ocasião das enxurradas. A utilização sem sombra de dúvidas deve existir com a meta de atender a população, mas, não para benefício individual. Ao mesmo tempo este trabalho de exploração compete à população enquanto ao governo compete pesquisar, estudar, coordenar e orientar as ações do homem, enquanto as proibições não preservam nem educam, apenas estimulam a burla.

Um comentário: