sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A garrafa

Garrafa Os egípcios e os fenícios lutam pela primazia da descoberta do vidro. Na verdade conta a lenda de uma caravana fenícia chegou ao Egito e lá nas areias acampou. Transportava natrão (carbonato de sódio) e ao fazerem fogo para passar a noite provocaram uma reação no chão pois da mistura do natrão com a sílica da areia encontraram um placa de pedra transparente, ou seja, haviam descoberto um processo. Ao aquecerem um bloco duro de areia e carbonato e perceberam que escorreu um líquido em brasa que permitia ser modelado. Entenderam então que haviam descoberto o vidro. Isto teria acontecido em torno de 4000 anos antes de Cristo. No exercício desta arte se destacaram e foram famosos com utensílios muito valiosos antes, durante e depois da idade média. O cristal veio depois e demonstrou ser mais delicado e preferido em algumas situações. Vidro ou cristal necessita ser é soprado para ficar oco com formato de garrafa, pote, vaso, frasco ou o que se desejar, os egípcios começaram a pratica do sopro, 1400 anos antes de Cristo. Em qualquer formato serve como objeto de armazenamento de algum produto liquido, gasoso, semi- solido ou granulado, etc. Apesar de extremamente duro o vidro, aquecido permite livre modelagem e as garrafas foram ganhando forma segundo a finalidade proposta. No tema vinho o vidro tem participação sob várias formas como, copo, cálice, taça, decantador, garrafão, garrafa, etc. O cálice preferentemente incolor sem desenhos ou lapidações, tem forma e tamanhos diferentes segundo o vinho que será servido e permitir que sejam apreciadas suas qualidades visuais, olfativas e gustativas. Para o vinho tinto o cálice que melhor se presta para analisar cor, odor e sabor, é aquele grande de corpo bojudo e boca mais estreita onde se serve delicada quantidade cobrindo pouco mais que o fundo, a cúpula grande é para concentrar os odores. As paredes claras permitem ver a limpidez, determinar a cor, sua intensidade e brilho, lisas para ao serem banhadas permanecer como resíduo um liquido incolor que escorre por ela formando arcos verticais conhecidos como efeito catedral por se assemelhar com os arcos góticos. Estes arcos devem ter sua forma sem interrupções quando o vinho é puro sem tratamento adiciona. Quando o desenho é fragmentado em pequenas bolas e não é contínuo significa que foi acrescentado glicerina para deixar o liquido mais aveludado ao tato na língua. Os cálices estreitos e altos nos permitem confirmar a cor do espumante e seu borbulhar que deve fisgar ao contato com a língua, conhecido como agulhas, quanto mais forte e abundante é melhor. Os vinhos tintos e brancos em geral usam garrafas cilíndricas fundo em disco, bojo, ombro, pescoço e gargalo como as do tipo Bordeaux de cor verde e caramelo para os tintos e incolor para os brancos. Alguns vinhos tintos como os da uva Pinot Noir mantém a forma de sino fundo em disco e gargalo no lugar de onde seria o cabo. Existem brancos e rose que utilizam garrafas achatadas como as franconias com fundo ovalado, sem ombros e gargalo semelhante ao anterior. A qualidade do vinho obtido é respeitada pelo produtor que numa espécie de código se valem de garrafas com gargalos longos que lhes permite utilizar rolha mais longa acima de 4 cm, o fundo plano é para vinho de menor categoria e aprofundado a medida que o vinho ganha qualidade. A espessura da garrafa também é maior para vinhos mais refinados. Verde ou caramelo escuros são cores que protegem o vinho das ações deletérias da luz ainda que permita avaliar a sua cor ainda dentro da garrafa. Quando o vinho é de respeito e qualificado, mais longa será a rolha de cortiça natural e também existem algumas de aglomerado de fragmentos de cortiça, borracha ou plástico. Para ser bebido devemos esperar que o tempo provoque as alterações necessárias par degustar uma bebida madura no seu máximo de generosidade. Os cálices são definidos pois ao longo dos anos nas sucessivas degustações foram conferido e definindo os formatos dos cálices e qualidade que devem ser finos delicados em bom cristal, se não o tiver que beber em copo de geléia consegue levar à boca, mas, não vai degustar. Pode parecer complicado e estravagante o que discutimos, mas, é a realidade Embora nos achemos que é a melhor bebida que existe e a mais saudável quando moderadamente consumida. O vinho é bom pelo poder de estimular todos os detalhes do sentido gustativo e não pela tontura conseqüente ao álcool. “Se beber volte de taxi.”

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